O ano de 2020 representou um ponto de
inflexão na percepção social sobre empresas sem ação efetiva contra a
desigualdade. A análise é de expecialistas ouvidos pela Folha
que avaliaram os impactos provocados por casos assustadores de racismo
explícito como a morte de George Floyd, nos Estados Unidos, e de João
Alberto Silveira, no Brasil, ambos negros, ambos asfixiados depois de
imobilizados, um pela polícia, outro pelos seguranças de uma loja do
Carrefour.
No início de dezembro, a Nasdaq, bolsa de valores das empresas de
tecnologia nos EUA, propôs que os conselhos das companhias listadas
tenham ao menos uma mulher e um membro de grupos subrepresentados
—negros, latinos ou LGBTQ+.
E aqui no Brasil, cresce o número de empresas que busca diversificar as contratações,
não apenas diretas, mas também as terceirizadas, com apoio de empresas
de consultoria especializadas no desenvolvimento de políticas
afirmativas e na divulgação da cultura negra, como a Diaspora.Black, de
Cintia Ramos, que triplicou seu faturamento durante a pandemia.
Entretanto
Apesar de avanços, estudo da startup Blend Edu, que promove inclusão e diversidade em organizações, mostra que:
71% das empresas têm metas específicas para diversidade mas...
...só 4% atrelam os resultados à avaliação de performance e remuneração dos empregados
|
|
|
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário