sexta-feira, 7 de abril de 2023

Histórico da Industrialização no Brasil

 Por Olavo Caiuby Bernardes


(Trabalho apresentado para a disciplina de Política Brasileira, do Programa de Pós Graduação em Ciência Política da UFPA, em 2014, no qual foi atribuído "Excelente")

O economista Roberto Campos, Ministro do Planejamento durante o Governo Castello Branco e ex-senador e deputado federal, pelo PDS, uma das vozes solitárias do liberalismo no país – relembrando que até os militares, tinham política predominantemente estatizante – costumava dizer, com seu conhecido senso de sarcasmo, aos que acusavam o neoliberalismo de ser responsável por todos os problemas nacionais que “O Brasil está tão distante do liberalismo - novo ou velho - como o planeta Terra da constelação da Ursa Maior!”.

De fato, é possível entender a crítica que Campos faz à excessiva interferência do Estado em todos os aspectos da vida econômica nacional. Se há um fato de crítica para todos os liberais brasileiros é a excessiva burocracia e tributação para os membros da classe empresarial. Nas palavras do antropólogo Roberto da Matta, o Brasil é uma República cartorária, onde os principais atos da vida do cidadão e da empresa dependem de um carimbo do Estado. Recentemente, ao ser perguntado o que os empresários desejam do governo, Abílio Diniz, dono do Grupo Pão de Açúcar declarasse que desejava apenas que o governo não interferisse no setor e os deixasse trabalhar.

Leia mais!

Boa leitura!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Ricardo Amorim - Desde as eleições, Lula atacou o teto de gastos...

Ricardo Amorim via LinkedIn

Desde as eleições, Lula atacou o teto de gastos, aumentou significativamente os gastos públicos e revogou 8 processos de privatizações de estatais e o impedimento de indicação de políticos para diretorias das estatais. Aumento de preocupações com a solvência brasileira e fragilização das fizeram as cerca de 400 empresas brasileiras cotadas na B3 perderem R$546 bilhões de valor de mercado desde as eleições. Imagine só a destruição total de valor para as 20 milhões de empresas que temos no país.

“Ah, mas eu não invisto em Bolsa, nem sou dono de empresa. Para mim, não faz diferença”. Infelizmente, isso não poderia estar mais distante da verdade.
Cada trabalhador brasileiro que não investe em Bolsa vai pagar, e caro, a conta também.
O valor das empresas determina sua capacidade de acesso a financiamento. Empresas que valem mais conseguem mais crédito no mercado. Quando o valor da empresa cai, sua capacidade de se financiar também cai.
Já a capacidade de financiamento das empresas determina quanto elas conseguem investir, o que por sua vez determina quantos empregos elas criam.
E o balanço entre a quantidade de empresas buscando gente para trabalhar versus a quantidade de gente procurando emprego determina os salários em um país. Com menos oferta de empregos, os salários caem.
Em resumo, a queda brutal da Bolsa está avisando que estas decisões do governo Lula condenarão milhões de brasileiros ao desemprego e dezenas de milhões de outros brasileiros a terem salários mais baixos.
E isso sem nem contar a elevação da inflação e dos juros que a alta do dólar também vai causar…

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Ricardo Amorim - Fronteconômico | O Mercado não existe


Economista mais influente do Brasil de acordo com a Forbes, maior influenciador brasileiro no LinkedIn e ganhador do Prêmio iBest de Economia e Negócios.


Vim aqui te contar um segredo. O mercado não existe. Essa ideia de mercado como um grupo de três ou quatro pessoas que se reúne e faz com que as coisas aconteçam do jeito que elas gostariam simplesmente não existe. Na verdade, qualquer mercado nada mais é do que a soma de todos os envolvidos naquela atividade.

Por exemplo, se a gente falar do mercado de arroz, quem é o mercado de arroz? Quem produz arroz, quem consome arroz, quem transporta arroz; todos juntos formam o mercado de arroz.
No mercado financeiro, igualzinho. Ele é a soma de todos que poupam um dinheirinho e todo o mundo que vai buscar um dinheiro emprestado para alguma coisa, por exemplo, empresas que vão fazer uma fábrica nova, que vão investir em um novo produto ou que vão contratar alguém.

A parte importante: como o mercado inclui todo o mundo, estamos todos no mesmo barco. Não existe nós contra eles, uns contra os outros; muito pelo contrário. Por exemplo, o que move o dólar, a Bolsa e os juros é a confiança que empresários e consumidores têm no futuro da economia do país. Se empresários e investidores estão confiantes, eles colocam mais dinheiro no país, a Bolsa sobe e o dólar, a inflação e os juros caem. Consumidores confiantes no futuro vão às compras, fazendo as empresas venderem mais, o que aumenta a confiança dos empresários, que ficando mais confiantes, contratam mais, elevando a confiança dos consumidores, em um círculo virtuoso.
O contrário também é verdade. Empresários e investidores preocupados com o futuro da economia param de investir e contratar. Com menos empregos disponíveis, consumidores também ficam preocupados com o futuro e seguram seus gastos, reduzindo a venda das empresas, o que derruba ainda mais a confiança dos empresários, em um círculo vicioso

Exatamente porque estamos todos no mesmo barco, a força da economia e a disponibilidade de recursos para projetos sociais andam de mãos dadas.
Para qualquer país cuidar do social como ele merece, ele precisa de dinheiro. E para ter mais dinheiro, a economia precisa estar forte. Quanto mais forte a economia, maior a arrecadação de impostos e mais recursos para projetos sociais.

Estamos todos no mesmo Brasil. Se queremos mais recursos para projetos sociais, investimentos em infraestrutura, segurança pública, saúde e educação não só no ano que vem, mas sempre, precisamos fortalecer a confiança na economia brasileira. Por isso, equilíbrio fiscal é tão importante.
Um mercado mais forte, com empresários e consumidores mais confiantes significa uma vida melhor para todos os brasileiros, com mais empregos, salários mais altos, mais consumo, mais recursos para projetos sociais e melhor qualidade de vida. Todos ganham. Ganham trabalhadores, ganham empresários, ganham os mais necessitados.

Em resumo, o mercado somos nós, todos nós e o objetivo de qualquer governo tem de ser propiciar uma vida melhor para todos os brasileiros, cuidando com todo o carinho tanto da parte social quanto da economia.

Forbes | 14 lições de carreira de Orkut, pioneiro das redes sociais

 


Saiba mais!

Boa leitura!

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Época Negócios | Desenvolva uma “cultura kaizen” para poder melhorar sempre

 


Saiba mais!

Boa leitura!

LinkedIn | Inclusão etária: por que e por onde começar?

De Rian Damasceno, da redação do LinkedIn Notícias

Investir em políticas de diversidade e inclusão etária é capaz de aprimorar a produtividade e criatividade dos times. Isso porque visões diferentes oferecem mais chances de encontrar saídas para problemas. Stefan Ligocki, especialista em Mercado da Longevidade, explica que o preconceito de idade atinge os profissionais +40, vistos como desatualizados, e os mais jovens, considerados imaturos. Para quebrar esses estereótipos e garantir o melhor funcionamento e diversidade nas companhias, ele sugere que a intergeracionalidade dos times e conversas sobre etarismo sejam prioridades de gestores e líderes.



“É importante lembrar que não se muda uma cultura “da noite para o dia“. Promover, por exemplo, uma palestra sobre a importância da diversidade e inclusão etária nas empresas (...) é apenas o ponto de partida para mudar a mentalidade dos colaboradores”