Hoje, 19 de outubro, Alex Szapiro, presidente da Amazon Brasil, foi entrevistado pela repórter de empresas do Valor Econômico, Daniela Braun.
O entrevistado trouxe reflexões e informações relevantes sobre a dinâmica dos negócios empreendidos pela empresa.
De início, explicou que houve um grande aumento do e-commerce, como decorrência da pandemia.
Disse que a Amazon iniciou com a venda de e-books, depois livros físicos e, ainda, migrou e implantou a ideia de marketplace.
Discorreu sobre a infraestrutura de logística, oportunidades de negócios, novas iniciativas para o Brasil. Apesar disso, recusou-se a falar sobre o futuro, sobre "rumores", como o novo meio de pagamento (PIX), ou ainda, a logística dos correios.
Quanto à logística, lembrou que há municípios pequenos que só têm uma banca de jornal (best-sellers) e não têm livrarias. Daí a oportunidade para empresa. Diziam que brasileiros não leem. Isto não se comprova, como o nicho de mercado encontrado nesses municípios.
Ressaltou a importância da cultura de falha e inovação. Segundo ele, estas são irmãs! Por exemplo, a Amazon se enganou com o uso do boleto bancário para compras. Fato é que imaginava que não seria mais usado pelos clientes. Pelo contrário, perceberam que ainda é muito utilizado.
No que se refere à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), afirmou que houve uma adaptação às normas jurídicas tranquila. Com relação à privacidade, disse que a Amazon não vende dados de seus clientes. Mas, por outro lado, procura melhorar a experiência de compra dos usuários.
Quanto ao meio ambiente, disse se tratar de uma preocupação da empresa. Defendem um ambiente ecológico sustentável. Para tanto, foram adotadas medidas como vans elétricas e conversas com fabricantes, por exemplo, para otimizar o uso de papéis nas embalagens dos produtos.
Para ele, o grande desafio é, com calma, expandir os negócios, fazendo bem feitos os serviços prestados. Ainda estamos no "Day One" (começo de tudo), segundo ele. As coisas, na verdade, estão começando a acontecer.
Temos ainda um bom chão pela frente!
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