Há diversas crises nas empresas. De divulgações em redes sociais a ataques cibernéticos.
É preciso se antecipar às crises. Daí falar em gestão de riscos.
É necessário, portanto, um Comitê multidisciplinar, estratégico, flexível, não necessariamente permanente, mas que seja acionado quando preciso.
Além disso, é fundamental a previsão de que profissionais comporão o Comitê, no momento necessário. De profissionais do RH (entenda as pessoas, motivações, dores etc.) ao jurídico (trazer um arcabouço de questões legais para auxílio), e inclusive ao CEO da empresa, no comando do Comitê, como líder. Não custa mencionar que o CEO deve recorrer a todos os envolvidos, ouvir cada opinião com atenção e sem julgamento. Não necessariamente ser o porta voz da empresa. O que pode ser outro profissional.
Também é imprescindível uma política interna (um regimento, um estatuto etc.) que preveja as condutas e medidas a serem adotadas, em casos de crises.
Não custa dizer que as crises são transitórias, elas passam e voltam, de tempos em tempos.
A gestão de crises é, assim, importante para evitar abalos de imagens, de valuation, que se relacionem com o core business da empresa.
Empresas na Bolsa de Valores também devem dedicar atenção especial ao assunto.
É preciso, por exemplo, ter estratégias de comunicação já definidas previamente.
Importa dizer, por outro lado, que há crises e crises, cada caso é um caso. Assim, deve-se avaliar as particularidades de cada crise.
Deve-se responder a todos os problemas que envolvam a imprensa. Nada pior do que declarar que não há nada a dizer. Não se manifestar. É preciso, portanto, tranquilidade, transparência para transmitir confiabilidade e segurança, o que beneficia a imagem da empresa.
Fundamental, diante do que se viu, uma equipe integrada e entrosada, sem estrelas. É preciso pensar no coletivo, antes de tudo. É preciso ouvir a todas as áreas, do jurídico ao RH. Essencial, portanto, a coletividade e multidisciplinaridade. Os advogados devem trabalhar em conjunto, em equipe, devem ouvir e contribuir, sem ego. Buscar saídas criativas e jurídicas.
Deve-se evitar o impacto de imagem, finanças e aprender com a crise atual para prevenir futuras crises.
É imprescindível conhecer o negócio! Para quando houver emergência, estarmos preparados.
A crise é o risco materializado. É melhor, portanto, gerir o risco para evitar a crise.
É preciso estar preparado emocionalmente, para lidar com as crises. O controle emocional, o autoconhecimento, o fortalecimento pessoal, a calma são fundamentais. Se ficar aflito(a), de nada adiantará! Só trará prejuízos!
Geralmente, antes de encerrar, diz-se que há muitos problemas nas crises. Assim deve-se resolvê-los passo a passo, um problema após o outro.
Ou se está preparado, ou...
É a gestão de crises, portanto, de suma importância para todas as empresas.
Referência
Palestra - Fenalaw 2020.
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